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Nascer e Crescer no Mar: Aventuras, Desafios e Histórias Inesquecíveis
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Introdução
O que leva alguém a deixar para trás a segurança de uma vida estável, vender tudo o que possui e embarcar em um veleiro com um filho pequeno e outros dois a caminho? Para os meus pais, Raul e Nidia, a resposta estava no chamado profundo do oceano. A vida que eles imaginaram não seria regida por convenções sociais ou cercada pelas paredes de uma cidade grande, mas por horizontes infinitos e a liberdade de viver em sintonia com a natureza. A decisão de abandonar tudo foi mais do que um ato de coragem — foi a busca por uma existência autêntica, em harmonia com as forças primordiais do mar.
Com um coração repleto de sonhos e um veleiro como lar, minha família navegou por águas desconhecidas em uma jornada que transformaria para sempre nossas vidas. O mar, com seus desafios e belezas, não era apenas um cenário, mas o elemento que moldaria quem nós nos tornaríamos. A bordo do Samadhi, vivemos aventuras que transcenderam o cotidiano e nos conectaram profundamente com o simples, o essencial e o natural.
Nesta segunda postagem, vou compartilhar como esse período extraordinário moldou nossa infância, desde os nascimentos a bordo até as lições profundas que aprendemos ao viver de forma autossuficiente em meio à vastidão do oceano. Cada onda que cruzamos e cada amanhecer no horizonte trouxe consigo histórias de resiliência, desafios superados e um amor inabalável pela liberdade que só o mar pode proporcionar.
1. A Vida no Veleiro: Rotina e Surpresas
Viver em um barco de 38 pés com uma família em crescimento é algo que poucos podem imaginar. Enquanto o espaço a bordo do Samadhi era limitado, o oceano se abria como um infinito campo de possibilidades. Nossa casa era pequena, mas o horizonte, vasto. O nascer do sol, o som das ondas e o ritmo das marés guiavam nossos dias, criando uma rotina totalmente em sintonia com a natureza.
O Samadhi não era apenas um barco; era um refúgio seguro e uma obra-prima nascida do esforço e da dedicação de meus pais. Construído com técnicas de última geração, como o strip planking e materiais inovadores, cada detalhe da embarcação refletia o cuidado e a habilidade de meu pai em sua paixão por construção naval. O barco não apenas nos abrigava, mas simbolizava a união e o sonho de liberdade que os dois construíram juntos.
Enquanto cruzávamos as águas, um dos destinos mais marcantes foi a Ilha de Cananéia, em São Paulo, onde meu irmão Beda nasceu. A ilha, com seu isolamento quase mágico, oferecia uma tranquilidade rara. Lá, nossa família encontrou um equilíbrio perfeito entre a vida no mar e o trabalho no estaleiro, com meu pai aplicando sua expertise em novos projetos navais, enquanto o oceano ao redor moldava nossa forma de ver o mundo.
Cada novo destino que descobríamos revelava algo sobre nós mesmos e sobre o que era realmente essencial. Viver no mar nos ensinou que, por mais limitado que fosse o espaço físico, a liberdade de espírito que o oceano proporcionava era ilimitada. Aprendemos a viver com o essencial e a encontrar conforto na simplicidade — uma lição que se tornaria fundamental em todas as fases de nossas vidas.
A Importância do Oceano e o Brincar no Mar
Enquanto outras crianças corriam por parques e quintais, nós crescíamos com a imensidão do oceano como o nosso verdadeiro playground. O mar não era apenas um cenário, era um professor, e cada onda, recife e correnteza trazia uma lição única. O Samadhi, nosso navio e refúgio, era mais que um barco: era um portal para um universo de descobertas e aventuras. Essa infância, imersa nos elementos naturais, moldou profundamente nossa visão de mundo.
Brincar no mar nos ensinou sobre a beleza da simplicidade. As aventuras diárias – seja navegando por águas desconhecidas, explorando recifes ou simplesmente observando a dança das marés – nos mostraram que a vida, assim como o oceano, deve ser fluida, adaptável e livre de excessos. Cada momento no mar nos conectava com algo maior: o poder da natureza e a importância de respeitar seus ciclos. Aprendemos desde cedo que, assim como as marés, a vida também tem seus altos e baixos, e que a verdadeira força vem de saber fluir com ela.
Essa conexão com o mar se tornou um alicerce para a nossa vida adulta, onde buscamos sempre voltar ao essencial. Enquanto o mundo moderno muitas vezes nos empurra para a complexidade, o oceano nos lembra da importância de mantermos uma relação saudável com a natureza, com o simples e com o que realmente importa. Essa filosofia é a base de tudo que fazemos na El Gringo. Assim como no mar, acreditamos que o respeito pelo que é natural e essencial deve ser o guia para todas as nossas escolhas. O mar não nos ofereceu apenas diversão e aventuras; ele nos ensinou a viver com consciência, a ser resilientes e a valorizar o que é puro e verdadeiro.
Brincar nas ondas e sentir o vento no rosto nos fez perceber que a verdadeira liberdade está em viver em sintonia com o mundo natural. Essa infância conectada com a natureza moldou quem somos hoje, nos ensinando que a felicidade está nas coisas mais simples: o sabor de uma refeição saudável, o calor de uma amizade verdadeira, e a tranquilidade de saber que estamos vivendo alinhados com aquilo que realmente importa.

2. O Nascimento de Beda: Uma Nova Vida em Terra e Mar
O nascimento de Beda, em Cananéia, foi um dos momentos mais profundos e significativos em nossa jornada. Diferente do meu próprio nascimento, que aconteceu a bordo do Samadhi, Beda veio ao mundo em terra firme, cercado pela tranquilidade e pureza natural da ilha. Minha mãe, acompanhada por uma parteira local e assistida de perto por meu pai, trouxe Beda à luz de forma totalmente natural, em um ambiente onde o som das ondas e o frescor da brisa marítima pareciam abençoar esse novo começo. Esse momento foi não apenas um evento familiar, mas uma reconexão espiritual com a terra, que simbolizava uma renovação para nossa família.
Cananéia não era apenas o lugar de nascimento de Beda, mas um verdadeiro santuário de simplicidade e reconexão. Para meus pais, viver naquele refúgio natural era como voltar às raízes mais puras da existência humana – onde o que é essencial prevalece sobre o supérfluo. Nesse ambiente isolado, a vida seguia seu curso ao ritmo das marés e do vento, e cada dia era uma oportunidade de redescobrir o valor das coisas simples e essenciais.
Durante o tempo em que permanecemos na ilha, meu pai mergulhou profundamente em sua paixão pela construção naval, aplicando todo o seu conhecimento e dedicação em projetos desafiadores no estaleiro local. Cada barco que ele concebia e ajudava a construir não era apenas uma obra de engenharia naval, mas também uma expressão de sua busca incessante por excelência, durabilidade e beleza. Ele estava sempre testando novos materiais e técnicas, levando ao limite sua criatividade e habilidade. A construção desses barcos era uma extensão de sua filosofia de vida: atenção meticulosa aos detalhes, equilíbrio entre tradição e inovação, e uma busca constante pela harmonia.
Cananéia, com suas águas cristalinas e sua vegetação exuberante, nos envolvia em uma atmosfera de serenidade e paz. Era um local onde a vida fluía de maneira simples, em sintonia com os ciclos naturais. Para meus pais, essa fase representou uma oportunidade de viver em plena harmonia com o ambiente, longe das pressões do mundo moderno. Meu pai sempre dizia que, assim como um barco bem construído precisa de uma base sólida e equilíbrio entre os seus elementos para navegar em segurança, a vida deve ser vivida com o mesmo cuidado e respeito pelos seus princípios fundamentais.
Essa filosofia, nascida no mar e refinada em Cananéia, nos acompanhou em toda a nossa jornada. Mesmo depois de ancorarmos em terra firme, essa visão sobre a vida simples e bem construída se tornou uma base sólida para a nossa família. Cada experiência vivida no mar, cada desafio enfrentado e cada barco construído nos ensinou que a verdadeira riqueza está nas conexões que fazemos com o mundo ao nosso redor – com a natureza, com as pessoas e com nós mesmos.

3. Conexões com o Oceano: Golfinhos, Baleias e Criaturas da Natureza
O oceano, ao longo de nossa jornada, tornou-se mais do que apenas um lugar por onde navegávamos – ele era nosso lar, nosso campo de aventuras e, acima de tudo, um professor constante. Em meio a tantas descobertas, os encontros com a vida marinha eram momentos mágicos, que marcavam profundamente nossa relação com a natureza. Até mesmo pudemos presenciar o salto majestoso de uma imensa baleia bem ao lado do nosso barco, o Samadhi, sua imensa sombra se erguendo das profundezas para dar um espetáculo de força e leveza. Foi um momento impactante, gerando tensão, mas ao mesmo tempo parecia um presente do oceano para nossa família, como se nos lembrasse de que, embora pequenos diante de sua grandiosidade, éramos bem-vindos em suas águas.
Golfinhos também eram presença constante, nadando ao lado do barco, acompanhando o ritmo do vento nas velas. Para nós, crianças, esses encontros eram mais do que simples avistamentos – era como se o mar nos abraçasse, nos conectando à sua energia e às suas criaturas. Cada novo encontro com a fauna marinha – seja uma tartaruga solitária ou um cardume brilhante – era uma oportunidade de aprendizado. Meus pais nos ensinavam a apreciar a simplicidade e a beleza de cada momento. “Observe com respeito e curiosidade”, dizia meu pai, sempre fascinado pelos ciclos da natureza.
Meu pai, que além de navegador era construtor naval, sempre dizia que um barco bem feito respeitava o mar e seus ritmos, assim como precisávamos respeitar cada ser que habitava as profundezas. A baleia, em seu salto ao nosso lado, parecia refletir essa harmonia que buscávamos, tanto em nossas vidas no mar quanto na construção de barcos. Para ele, o oceano era mais do que uma estrada líquida – era um mestre, e cada criatura que nele habitava nos ensinava sobre a importância da paciência, do equilíbrio e da simplicidade.
Essas experiências moldaram nossa visão de mundo. A filosofia de meus pais, tanto no mar quanto na vida, era de que “menos é mais”. Assim como no oceano, onde aprendemos que a força está na simplicidade e na harmonia dos elementos, meu pai aplicava essa visão ao projetar e construir barcos. Ele nos ensinava que o cuidado com os detalhes e o respeito ao ambiente eram essenciais para viver bem, seja no mar ou em terra. Essa lição, aprendida com o oceano, se tornou parte central de quem somos, guiando nossa jornada, nossas escolhas e, mais tarde, o próprio espírito do El Gringo.

Desafios do Mar e o Poder da Meditação
Embora a vida no mar fosse cheia de momentos mágicos e aventuras, ela também trouxe desafios significativos. Meus pais, com três filhos pequenos a bordo de um veleiro de 38 pés, enfrentavam as dificuldades diárias de viver em um espaço limitado e sem as conveniências modernas que muitas famílias em terra firme consideram essenciais. Cozinhar, lavar roupas, cuidar da saúde de todos e manter o barco em perfeito estado de navegação exigia um planejamento meticuloso e muita disciplina. Além disso, as tempestades repentinas, os ventos traiçoeiros e as longas travessias adicionavam um nível constante de imprevisibilidade à nossa vida.
Em meio a esses desafios, a meditação foi uma prática que trouxe equilíbrio e serenidade para nossa família. Tanto meu pai, Raul, quanto minha mãe, Nidia, viam na meditação uma forma de cultivar a paz interior e enfrentar os obstáculos com clareza e calma. Todos os dias, antes do almoço, meu pai meditava por 30 minutos, enquanto toda a família aguardava reunida à mesa. Minha mãe também dedicava seu tempo à meditação, conectando-se profundamente consigo mesma e com a natureza ao nosso redor. Essa prática diária ajudava a criar um ambiente de harmonia e união, onde todos estavam em sintonia, não apenas uns com os outros, mas também com o mar que nos cercava.
A meditação era mais do que um momento de introspecção — era uma forma de alinhar corpo e mente para enfrentar os desafios do dia a dia no mar. O mar, com sua imensidão e imprevisibilidade, demandava que estivéssemos preparados física e mentalmente. Para meus pais, meditar antes das refeições não era apenas um ritual, mas uma maneira de nutrir o espírito e garantir que a serenidade interior estivesse sempre presente, mesmo diante das tempestades que o oceano frequentemente trazia.
Lembro-me claramente de como esses momentos de meditação nos impactavam. Reunidos ao redor da mesa, podíamos sentir a energia de tranquilidade que emanava de meus pais. A prática constante de meditação os preparava para enfrentar não apenas os desafios externos, como as ondas e os ventos traiçoeiros, mas também os desafios internos, ajudando-os a manter o equilíbrio emocional e a clareza mental necessários para tomar decisões difíceis.
Durante as tempestades mais intensas, essa calma interior era palpável. Meu pai, com sua vasta experiência em construção naval e confiança no barco que ele mesmo havia projetado, mantinha a tranquilidade. Ele acreditava que, assim como um barco bem construído podia resistir às piores tempestades, uma mente em paz, cultivada pela meditação, podia enfrentar qualquer adversidade. Minha mãe, sempre ao seu lado, compartilhava dessa visão, e juntos eles transmitiam essa força para nós, seus filhos.
A cada desafio superado, o mar nos ensinava lições valiosas sobre planejamento, resiliência e adaptação. Mas, acima de tudo, ele nos mostrou que a verdadeira força vinha de dentro. A prática da meditação, compartilhada por meus pais, nos preparava para reagir com clareza e equilíbrio às surpresas que surgiam no horizonte. Assim como o Samadhi navegava pelas águas imprevisíveis, nós navegávamos pela vida, sempre buscando harmonia entre a paz interior e o mundo ao nosso redor.

5. Os Acidentes que Quase Mudaram Tudo
Entre 1991 e 1992, passei por alguns momentos de grande risco. Aos 1 ano e meio, enquanto estávamos ancorados na Paraíba, sofri um acidente grave, caindo do primeiro andar de uma casa em que estávamos hospedados. O impacto foi tão forte que meu crânio rachou, e meus pais pensaram que minha jornada física terminaria ali. Apesar da gravidade da situação e da crise financeira que vivíamos, Deus nos abençoou. Mesmo sem condições financeiras, meus pais conseguiram ajuda médica, e eu passei por uma cirurgia que salvou minha vida.
No entanto, esse acidente teve consequências duradouras, e eu perdi 80% da audição do meu ouvido direito. Mesmo com essa perda, eu me adaptei e segui em frente, acreditando que Deus havia me dado outras habilidades para compensar.
Além desse acidente, poucos meses depois, sofri mais dois incidentes: um corte profundo no rosto e queimaduras com água fervente no barco. Essas experiências foram duras para meus pais e talvez tenham contribuído para a decisão de encerrar a vida no mar.

6. O Encerramento da Jornada Náutica e a Transição para a Vida em Terra
Após sete anos de uma vida repleta de aventuras náuticas, em 1993, nossa jornada pelo oceano chegou ao fim. Meu irmão Martin já tinha 7 anos, Beda, 4, e meus pais perceberam que era hora de dar um novo rumo à nossa vida. Eles decidiram que a Barra de São Miguel seria nosso refúgio definitivo, um local onde poderíamos crescer e nos desenvolver, mas sem perder a essência que o mar nos havia ensinado.
Apesar da decisão de ancorar de vez em terra firme, meu pai nunca abandonou seu legado marítimo. Foi na tranquilidade da Barra que ele encontrou o lugar perfeito para aplicar tudo o que aprendeu com a construção naval durante os anos no Samadhi. A criação do Estaleiro Multicascos, onde ele projetava e construía barcos inovadores, foi a concretização de um sonho que unia sua paixão pelo mar e a vida em terra.
Barra de São Miguel, com sua “gigantesca piscina natural” e seus coqueirais altos, era o paraíso escolhido pelos meus pais. O mar continuou sendo parte integrante de nossa existência. Suas águas claras, onde se podia ver a âncora repousar na areia branca, e o horizonte sem fim, nos lembravam todos os dias do valor da simplicidade e da beleza intocada da natureza. E foi essa simplicidade, junto com a hospitalidade dos nativos da vila de pescadores, que nos fez sentir que, enfim, tínhamos encontrado nosso lugar no mundo.
Assim, o mar nos ensinou lições de liberdade, autossuficiência e coragem que carregamos para a vida em terra. Mesmo estabelecidos na Barra de São Miguel, o espírito do Samadhi continuava vivo em nós, pois, como minha mãe sempre dizia: “O verdadeiro paraíso está onde o coração encontra descanso”.

7. O Turismo Náutico e o Estaleiro Multicascos
Desde que meus pais decidiram ancorar na Barra de São Miguel, algo mágico aconteceu. Foi como se o mar, após anos de viagens, tivesse escolhido para nós o lugar onde a terra e o oceano se encontram em perfeita harmonia. Barra de São Miguel, com suas águas cristalinas e paisagens que parecem sair de um sonho, se tornou não apenas o nosso lar, mas também o destino dos nossos passeios náuticos.
“Existe um lugar mágico?”, perguntavam os turistas. E sim, havia. Meus pais, usando o Samadhi como guia, navegavam com nossos visitantes pelas águas tranquilas até a Praia do Gunga, um verdadeiro paraíso de calmaria e beleza exuberante. Ali, minha mãe contava suas histórias do mar, compartilhava o que o Samadhi simbolizava: liberdade, autossuficiência e o desejo infinito de exploração.
Com o passar do tempo, esses passeios não foram apenas uma fonte de renda, mas também a base para o Estaleiro Multicascos. Foi com os recursos obtidos através dos passeios que meus pais fundaram o estaleiro, reconhecido pela qualidade e inovação na construção de barcos. A fase de construção naval marcou o fim da nossa vida exclusiva no mar, mas iniciou um novo capítulo no mundo da engenharia e do design naval. Assim como as águas de Alagoas, a paixão de meu pai fluía para a criação de embarcações que respeitavam o meio ambiente e se integravam ao cenário natural que tanto amávamos.

Conclusão
Os anos que passamos no veleiro moldaram profundamente não apenas nossa família, mas também a maneira como enxergamos o mundo e enfrentamos os desafios. A simplicidade, a coragem e a liberdade aprendidas no mar se tornaram os pilares de nossas vidas. Nascer e crescer cercados pelas ondas foi mais do que uma aventura – foi uma jornada de autoconhecimento e uma conexão intensa com os ciclos da natureza.
O oceano nos ensinou resiliência, mostrando que até mesmo as tempestades mais intensas podem ser superadas com trabalho em equipe, dedicação e uma visão clara do horizonte. Essas lições inspiraram novos sonhos e a construção de um legado que se estende além das águas, tanto no mar quanto em terra firme.
Hoje, tanto o El Gringo quanto o Serafim refletem essa essência – marcas que não apenas servem alimentos, mas compartilham uma filosofia de vida saudável, inovadora e conectada às nossas raízes. Continuamos a aplicar as lições do mar em tudo o que fazemos, sempre em busca de uma vida autêntica e significativa.
Nos próximos posts, vou compartilhar como essas lições nos prepararam para o futuro e como continuamos a expandir nossa jornada, levando adiante o espírito do Samadhi – agora não apenas nas águas, mas na maneira como tocamos as vidas daqueles ao nosso redor.
E para você? Existe uma experiência que moldou sua visão de mundo ou sua trajetória? Compartilhe sua história nos comentários! Vamos adorar conhecer mais sobre o que inspira você e como as suas experiências impactam sua vida.
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2 respostas para “Nascer e Crescer no Mar: Aventuras, Desafios e Histórias Inesquecíveis”
Muito bom Nahuac! Achei irada a forma como retratou sua família e suas raízes!
Muito obrigado, Alana! Fico feliz que tenha curtido a forma como retratei a família e as raízes. É uma parte muito importante da minha história! Abraço!